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 Slash (GNR, Velvet Revolver, Snakepit) - Biografia resumida, curiosidades, trechos da auto-biografia

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MensagemAssunto: Slash (GNR, Velvet Revolver, Snakepit) - Biografia resumida, curiosidades, trechos da auto-biografia   Slash (GNR, Velvet Revolver, Snakepit) - Biografia resumida, curiosidades, trechos da auto-biografia Icon_minitimeQua Dez 31, 2008 12:24 am

Saul Hudson (Stoke-on-Trent, Inglaterra, 23 de Julho de 1965), mais conhecido como Slash, é um dos mais notáveis guitarristas em atuação e considerável na história do rock. Tornou-se conhecido graças ao seu trabalho no Guns N' Roses e com a ajuda da MTV e da gravadora Geffen. Porém, já tocou também em sua própria banda, a Slash's Snakepit, e atualmente integra o Velvet Revolver, com os ex-companheiros do Guns N'Roses Duff McKagan e Matt Sorum. Sua guitarra preferida é a Gibson Les Paul.
Possui entre suas marcas registradas cobrir seu rosto com a longa cabeleira, usar cartola e utilizar somente a escala pentatônica em suas músicas, influência do Blues.Seu reconhecimento fica por conta de suas composições que, "teoricamente", não são tão complexas, mas a sua habilidade faz com que ele adicione um "toque" a mais mesmo em músicas simples, o que o faz único e agrada muitas pessoas.Seus solos tambem são conhecidos por trazer de volta as influências de Blues,na linha do Rock and Roll dos anos 70, fugindo da tendência de sua época.

Saul Hudson nasceu em Stoke-on-Trent, Inglaterra em 23 de Julho de 1965, filho de dois artistas, pai inglês (judeu) e mãe afro-descendente estadunidense. Se mudou para Los Angeles, Califórnia, EUA aos 11 anos. Aos 15 sua avó deu sua primeira guitarra, o que resultou em uma queda em seu rendimento escolar,assim saiu da escola e formou o Road Crew com o colega e baterista Steven Adler.
Após conhecer o guitarrista Izzy Stradlin, conheceu Axl Rose. Quando Tracii Guns (primeiro guitarrista solo) abandonou a banda junto com Robert Gardner (primeiro baterista) Axl precisava de um guitarrista e um baterista, Slash e Steven foram voluntários e se juntaram(alguns dizem que slash havia visto um show de Axl e pedido para entrar na banda antes mas lhe foi negado devido o seu estilo). Suas influências musicais são: Led Zeppelin, Eric Clapton, Rolling Stones, Aerosmith, Jimi Hendrix, Jeff Beck, Neil Young, Iggy Pop, Brian May. Muitas pessoas afirmam a incrível semelhança que ele consegue ter com Jimmy Page (guitarrista do Led Zeppelin), e com Joe Perry (guitarrista do Aerosmith), das influências citadas, estas com certeza são as mais evidentes. Slash já declarou ter grande admiração especialmente pelas bandas: "Led Zeppelin", "Rolling Stones" , "Pink Floyd" e "Aerosmith"
Slash era grande viciado em heroína e cocaína. Também era acostumado a tomar quase uma garrafa de Jack Daniel's (whisky) por dia. Durante uma overdose em um hotel, seu pulso parou e só o ressucitaram injetando adrenalina. Teve que escolher entre a heroína e o Guns N' Roses, escolheu a banda.
Saiu do Guns N' Roses em 1996, alegando discussões com Axl Rose sobre novo álbum da banda. Este parecia ter sido o momento crítico. Slash já tivera problemas com a banda em outras vezes, como por exemplo na gravação da música "Sympathy For The Devil" (Rolling Stones - Jagger/Richards) gravada para o filme "Entrevista com o Vampiro", onde seus solos não foram incluidos na mixagem final. Slash foi fundamental na identidade da banda, resgatando solos do passado, buscando influências dos guitarristas que ajudaram muito ao surgimento do rock, sempre fazendo covers e boas apresentações ao vivo. Slash sempre foi o líder natural dos Guns N' Roses apesar das tentativas de assumo de liderança da parte de Axl Rose. Slash sempre foi e será lembrado e, com certeza, é tão famoso ou mais que Rose. Seu estilo será sempre lembrado pelos fãs, desde a inesquecível cartola até os seus belíssimos solos,não por somente técnica e sim pelo seu imenso feeling.
No Velvet Revolver, tem feito bem seu trabalho. E tem tido destaque entre as demais bandas. Em sua primeira gravação com o Velvet Revolver fez uma introdução sensacional, em um cover de "Money" (Pink Floyd). Misturando blues, rock, entre outros, Slash conseguiu criar um estilo próprio.
Recentemente, Slash foi escolhido pelo site Digital Dream Door como um dos 50 melhores guitarristas da história do Rock.
Com o Velvet Revolver abriu o show do Aerosmith no dia 12 de Abril num show no Morumbi em São Paulo, Brasil, que foi o primeiro da banda nesse país.
Recentemente foi lançada a sua biografia, contando diversas histórias, principalmente na época do Guns, abordando também a época que era viciado em drogas.

Slash utiliza quase sempre guitarras Gibson Les Paul Standard e Custom, equipadas com captadores Alnico II Pro da Seymour Duncan(ele tem uma linha deles) e cordas Ernie Ball, mas seu acervo de instrumentos é variado. Sua guitarra mais famosa é uma Gibson Les Paul Standard, com a captação citada, guitarra que Slash usava em grande parte do tempo em seus shows.
Entre as mais de 240 guitarras que Slash possui, temos as marcas/modelos:
Gibson Les Paul Standard ; Les Paul Classic ; SG Standard ; Melody Maker ; SG DoubleNeck ; Flying V Standard ; Explorer Standard ; Slash Signature ; Les Paul Custom
Fender Stratocaster ; Telecaster
Music Man Silhouette ; Music Man Axis
Guild The Crossroad DoubleNeck
B.C Rich Mockingbird SL ; Mockingbird SLP
Violões Guild, Gibson J-100, Martin D-28, Ramirez Classical e Dobro
Gibson Les Paules costumizada pelo luthier Pedro Pires. Raríssima guitarra por ter o braço feito em mogno de Matumbili e mesmo assim conseguir um sustain magnífico.

Em performances ao vivo, Slash utiliza amplificadores Marshall Slash Signature, que é igual ao amplificador 2555 Silver Jubilee (E34Ls na saída, e GT12AX7[ECC83] no pré-amp), mas com chave de seleção de potência do power amp em 100 ou 50 watts. Quando ele utiliza o Heil TalkBox, o mesmo é ligado em um 2555 Silver Jubilee no modo 50 watts.
Em estúdio, Slash ultiliza um Marshall 2555 com válvulas E34Ls na saída e um Marshall JCM 800 com válvulas 6550 na saída.
Seus ajustes costumam ser:
Som sujo: Presence: 8, Bass: 7, Mid: 7, Treble: 4 1/2,
Output Master: 10, Input Gain: 6 1/2
Som limpo: Presence: 0 ; Bass: 9 ; Mid: 3 ; Treble: 5.5 ; Output Master: 10 ; Lead Master: 0 ; Input Gain: 4. Os amplificadores são plugados em gabinetes Marshall 1960 A e 1960B com falantes celestion Vintage de 70 watts. Ao vivo, utiliza cabos Monster Cable Studio Pro 1000.
O seu som de guitarra veio modificando ao longo dos anos. Em meados de 1980, Slash costumava usar o JCM 800 com válvulas 6550 de potência em gabinetes com falantes Celestion de 25 Watts, e mais volume master do que volume do pré-amp. Nas gravações de Use You Illusion, Slash utilizou tanto a reedição do Silver Jubilee quanto o JCM 800, sendo este último um pouco mais enfatizado.

Slash utiliza um Bob Bradshaw Footswitch, Mxr M-108-Band E.Q,Boss DD-3 Digital Delay, Dbx Compressor 166, Yamaha spx900, Wah-Wah Dunlop Cry Baby, Dunlop Heil ht-1 Voice Box, Rocktron Hush 2cx e um sistema sem fio Nady 950 gt e pra distorção usa o do seu amplificador.

Curiosidades:
Slash foi casado duas vezes, a primeira foi com Reneé Suran, e a segunda com Perla Ferrer, com quem teve dois filhos, Cash e London. Slash começou a tocar guitarra aos 15 anos, quando foi morar nos EUA. Adler que apresentou a guitarra para Slash, e, assim que foi morar com sua avó, Slash ganhou sua primeira guitarra, saindo da escola para se dedicar 24 horas à música. Após 10 anos no Guns N' Roses ele saiu da banda, muitos dizem que a causa foi um desentendimento com Axl Rose (vocal). Ao deixar o Guns N' Roses formou a banda Slash's Snakepit, mas atualmente está no Velvet Revolver.

Slash e Duff McKagan, seu amigo e companheiro de banda, foram bêbados receber o prêmio do MTV American Music Awards no qual causaram constragimento ao falarem vários palavrões. Após esse episódio, as cerimônias do MTV American Music Awards passaram a ser gravadas, e não mais ao vivo.

O logo do selo independente do Guns N' Roses, "Uzi Suicide", foi desenhado por Slash.

Durante uma entrevista no Rock In Rio II, uma repórter disse a Slash: "Você está muito comportadinho". Resposta de Slash: "Se você levantar a saia, não sei se vou ficar tão comportadinho assim."

Slash e Izzy escaparam por pouco ás consequências finais do vicío da heroína. O empresário Alan Niven, chegou mesmo a simular um sequestro de Slash, para um tratamento de desintoxicação, ele estava voando para o Havaí e seu vôo foi desviado para outra ilha próxima, e o resultado foi positivo pois ficou curado: "Durante oito dias eu tomei vitaminas, banhos de sol, não bebi e fiquei com um jeans pretos todo o tempo. Mas valeu."

Slash estava num aeroporto para mais uma turnê dos Guns N' Roses, e ele queria um "drink", mas a lei local dizia que nada de bebidas alcóolicas antes das cinco da tarde. Slash pediu uma bebida de qualquer jeito, e o garçom disse "It's five o' clock somewhere" (são cinco horas em algum lugar).

Slash trabalhou no albúm Live Era junto de Duff. Eles combinavam horários e nunca se encontraram com Axl, todos os acertos eram feitos via terceiros.

No caminho para o primeiro show na Inglaterra, em pleno vôo Los Angeles-Londres Slash, bêbado, cochilou e acabou pondo fogo no banco do avião.

Antes de tocar no Guns N' Roses, Slash já havia trabalhado como entregador de jornais, lavava pratos e fazia bicos como desenhista (o logo do Guns N' Roses, a caveira, foi desenhado por ele).

Slash adora répteis e gatos. Ele tem inúmeras cobras. Como ele as deixa procriarem, o número sempre varia. Ele já teve cães, mas acha que gatos tem muito mais o espírito dele: independentes e livres. Suas cobras mais famosas são Clyde e Cranston.

Em 1995, Slash foi votado como um dos 10 homens mais sexys do mundo do rock pela revista americana Playgirl.

Slash vendeu sua casa por aproximadamente 4 milhões de dólares para Billy Bob Thornton e Angelina Jolie quando entrou em turnê (08/2000).

Slash adora máquinas de pinball. Ele fez o design das máquinas do Guns N' Roses e Slash's Snakepit. Em sua casa, tem uma sala cheia delas. Slash nunca jogou pinball na sua infância, então quando visitou a família de sua ex-mulher, que tinha algumas máquinas, se apaixonou.

Um de seus maiores destaques é o riff inicial da música "Sweet Child'o Mine", mas não pela velocidade e sim pela harmonia que Slash imprime.

Slash é estrela do jogo Guitar Hero 3, onde é possível tocar um solo com ele em forma de batalha, e vencendo a mesma, ele se torna um personagem jogável do jogo, assim como outro guitarrista famoso, Tom Morello, da banda Rage Against the Machine. Este game ainda tem como extra um vídeo exclusivo, que mostra Slash na produção do jogo tocando seu solo exclusivo para o jogo e uma cena hilária dele destruindo uma guitarra.

Já no jogo Chrono Trigger Slash é homenageado e tem um dos antagonistas da série com seu nome.

Slash é uma pessoa calma, dificilmente fica nervoso ou agressivo. É conhecido pela sua simpatia e profissionalismo. Adora conversar com os fãs depois dos shows e nunca se nega a dar autógrafos. Em uma entrevista, Axl referiu-se a Slash como "o cara mais legal do mundo".

Várias músicas sobraram das sessões de gravação dos álbuns Use Your Illusion, algumas delas (que podem ser encontradas em CDs piratas) são: Bring It Back Home, Crash Diet, Just Another Sunday, Sentimental Movie. Segundo Slash, Crash Diet iria estar no álbum, mas a banda não gravou a música.


Última edição por Admin_Darlan em Qua Dez 31, 2008 1:08 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Trechos da auto biografia: "It seems excessive... but that doesn't mean it didn't happen" (Por Anthony Bozza)   Slash (GNR, Velvet Revolver, Snakepit) - Biografia resumida, curiosidades, trechos da auto-biografia Icon_minitimeQua Dez 31, 2008 12:41 am

“Se você nunca imaginou como é o som de uma banda se separando, ouça a cover de Sympathy for the Devil, que foi gravada pelo Guns para a trilha sonora de Entrevista com o Vampiro, no inverno de 1994. Se há uma faixa do Guns que eu não gosto de ouvir de novo, é essa”, ele conta, a certa altura.
Apesar da barra-pesada, as memórias do guitarrista estão longe de se constituírem numa espécie de muro de lamentações. Falando sobre a separação dos Guns, por exemplo, ele não tenta explicar ou analisar o comportamento de Axl Rose, que levou a banda à ruptura, nem sequer mostra raiva ou ressentimento com o ex-parceiro.
Chama a atenção uma sensação de desperdício intenso – não só de energia, de humanidade, mas a forma como se gasta dinheiro no show biz. Slash confessa, ao final, que só permanecia no Guns porque a banda financiava as turnês de seu projeto paralelo, Snakepit.
Não há vilões, apenas confusão. Bom, talvez um vilão: Doug, o empresário. “Nosso erro foi nunca atentar para o custo dos gastos de Doug, com certeza. Na minha cabeça, eu sabia que descolar um iate ou fechar um restaurante não era algo que vinha de graça, mas ao mesmo tempo eu não dizia nada porque aqueles eventos pareciam manter o status quo. (...) Doug estava tão perto do rabo de Axl naquele ponto que Doug antevia o que quer que Axl estivesse a fim de, claro como cristal”.

Um trecho, que trata de um certo dia, 24 de setembro de 1992:
“Fui para o show e topei com uma velha amiga, uma atriz pornô que nós vamos chamar aqui de Lucky, que conheci alguns anos antes. Ela era uma amiga de uma ex-namorada minha, a atriz pornô Savannah, que eu namorei um tempo em Los Angeles quando me separei de Renee. Savannah era intensa. Eu não tinha idéia que ela era uma viciada. A pista que tive foi que ela só gostava de foder quando estava ligadona. Eu não sabia disso naquela época. Nós tivemos uma briga feia uma noite quando ela espontaneamente resolveu me fazer um boquete enquanto estávamos no meio de algum bar em Nova York.
Encontrei Lucky pela primeira vez quando ela veio encontrar com a gente no Mondrian. Ela e Savannah tinham feito strip-tease juntas, e quando nós pedimos champanhe elas convidaram o rapaz do serviço de quarto para entrar e vê-las tirar a roupa. Bom, eu topei com Lucky no show e conversamos. Dei a Lucky passes de bastidores e cerca de 700 paus para ela me trazer toda a heroína que conseguisse achar. Fizemos o show – que foi bacana – e então fui direto para o meu quarto de hotel e esperei. Me mantive bebendo o tempo todo, talvez tenha dado uma cafungada, mas quando ela chegou por volta das 5 da matina, eu já estava bem pronto para a coisa.
Lucky e o namorado dela chegaram com todo aquele crack e o bagulho e eu fiquei sentado no chão olhando enquanto eles desenrolavam todas aquelas drogas na mesinha. Eles tinham tudo, e mais agulhas novinhas. Nós nos drogamos direto e reto, os três. Era para ser uma divertida coisa ilícita – momentânea, como eu planejara –, mas foi ficando intensa. Demos um pico, mas a merda não estava forte, então eu fiz mais um. Eles iam queimando o cachimbo de crack.
As horas passaram e nós estávamos ligadões. Matt me chamou em algum momento da manhã e me convitou para ir ao seu quarto para uma cafungada. “Okay, yeah, já tô chegando aí”.
Levantei, joelhos bambeando, tonto do meu último pico, e dei uma olhada para Lucky e seu namorado; eles estavam tendo o momento de suas vidas, nunca tiveram uma montanha de drogas como aquela de graça. Caminhei pelo carpete, me dando conta que mal podia falar. Abri a porta; não tenho memória de mim nesse ponto. Vi uma camareira no corredor empurrando seu carrinho de housekeeping e perguntei a ela qual o caminho para o elevador. Foi o que tentei dizer. Me lembro de tudo em câmera lenta; lembro de ouvir minha voz falando lá adiante.
Eu desabei como uma boneca de pano no corredor. Tudo ficou preto, e meu coração parou durante oito minutos, foi o que me disseram. Não sei quem chamou o 911. Meu guarda de segurança, Ronnie, estava lá e havia também Earl, o guarda-costas do Axl, e eles cuidaram de mim e trouxeram os paramédicos. Acordei com os desfibriladores mandando um choque elétrico no meu peito e fazendo meu coração bater de novo. Era como se eu estivesse sendo estapeado na cara tão fortemente que aquilo poderia te botar num sono profundo. Lembro das luzes brilhantes no meu rosto e um círculo de pessoas em minha volta: Ronnie, Earl, os paramédicos. Não tinha idéia do que se passava; não era uma chamada de despertar tão fácil.
Fui posto numa ambulância e levado ao hospital. Me disseram para passar a noite ali para observação, mas eu não queria. Depois de duas horas, assinei minha alta e voltei para o hotel com Ronnie. Não tinha remorso de minha overdose, mas tava puto comigo mesmo por quase ter morrido.”

Este trecho se passa em 1989, logo após o fim da turnê do "Appettite For Destruction", época em que o guitarrista do GUNS N' ROSES e VELVET REVOLVER estava afundado em heroína e cocaína:
"Era 1989; uma vez que a última parte da tour para promover o 'Apetite For Destruction' tinha acabado, eu estava de volta a Los Angeles realmente sem ter o que fazer e desconfortável; pela primeira vez em dois anos eu não tinha um lugar pré-determinado para estar, sem emprego, nada pra fazer quando eu acordasse. Eu tinha estado fora por tanto tempo que nada me satisfazia e todas as coisas cotidianas da vida pareciam estranhas pra mim. Eu não tinha certeza de como ou quando eu deveria ir até o supermercado fazer compras depois de ter tocado em lugares grandes no Japão uma semana antes. Eu havia estado em turnê por tempo suficiente para esquecer que houve uma época em que eu mesmo comprava minha bebida e meus cigarros, e o que eu não conseguia largar era a excitação de tocar toda noite".
"Izzy [Stradlin, guitarra-base do Guns N'Roses] me ligou e fomos até a casa de um amigo de um amigo a quem chamaremos de Bill. A gente tinha provado heroína na Austrália, então a fissura já tinha batido quando chegamos em casa. Além disso, depois de dois anos excursionando, subconscientemente, nós sentíamos que merecíamos isso. De qualquer modo, Bill curtia drogas e sempre tinha muito de todo tipo; ele também era muito generoso. Quando você começa a ficar famoso e tudo mais, algumas coisas típicas começam a acontecer: em Hollywood, se você está num bar, todo mundo quer te pagar uma bebida, você pode entrar em qualquer casa noturna; goste você ou não, você se torna uma figurinha da vida noturna. Quando isso começou a acontecer conosco, não havia nada menos interessante que eu imaginasse que pudesse fazer com meu tempo. Aquela cena de Hollywood era a mesma merda de sempre, e quanto mais reconhecido eu ficava, menos eu gostava disso. O monte de ‘amigos´ que queriam ‘curtir’ comigo tinha quadruplicado, então eu me tornei completamente insular; olhando agora pra tudo aquilo, faz todo sentido na época eu optar por seguir para uma sedutora zona de conforto com a heroína. Eu não queria ir a casas de strip-tease ou procurar gostosas ou exercitar, de qualquer outro modo, meu recém-descoberto status. Tudo que eu queria fazer era dar um tempo na casa do Bill e me chapar. Isso acabou virando uma longa e atormentadora obsessão pela heroína, que durou de 1989 até 1991".
"Eu passei por uma interessante sucessão de namoradas nessa época; apenas um punhado delas eu via na minha casa, cada uma em noites diferentes. Em algum ponto durante esses meses meu empresário teve a brilhante idéia de que eu apresentasse um prêmio pra não sei quem no MTV Music Video Awards. Eu nem lembro pra quem nós demos o prêmio, mas minha co-apresentadora era Traci Lords, a estrela pornô, então nós nos encontramos na coxia e começamos a namorar imediatamente. Eu estava numa situação estranha; eu era levemente famoso, eu era infame, mas eu ainda estava preso numa mentalidade restrita e limitada em termos de qualidade de vida. Naquela época, eu podia ter 15 milhões de dólares no banco, mas não mudava o meu estilo de vida nem um pouco; eu não tinha um carro, eu estava feliz em ter meu apartamento de um quarto que parecia um quarto de hotel normal, e não precisava de mais nada – era aí que estava minha cabeça. Ao mesmo tempo, eu sabia ser um cavalheiro, que é exatamente o que Traci Lords procurava num encontro"
"Mas Traci não queria saber de ser vista em público comigo; se fôssemos a qualquer lugar onde qualquer um pudesse estar prestando atenção, ela me fazia pagar um mico desgraçado fazendo eu entrar depois dela e encontrá-la lá dentro, como se fosse por acidente. Obviamente, eu era reconhecível, então ela sempre insistia que entrássemos por alguma porta de serviço num beco escuro. Pelo que eu entendo, ela queria ficar anônima porque não queria ser tida por uma groupie vagabunda ou uma das garotas do mundo pornô que caras como eu saíam. Eu nunca fui um desses caras que julgavam as pessoas por esse tipo de coisa e nunca entendi os que eram; na verdade, a única razão pela qual eu sabia quem era ela foi tê-la visto nesse filme onde ela tava se curvando pra frente e segurando os próprios tornozelos e ela estava linda. Eu realmente valorizava isso, então eu achava que todo mundo valorizaria isso também. Eu não sacava qual era a dela".

"Claro, uma vez que eu comecei a sair com ela, meu amigo West Arkeen trouxe uma cópia de 'New Wave Hookers' [famoso filme pornô de Lords] pra que a gente desse uma olhada. Foi muito divertido, mas meio que uma provocação porque eu e Traci ainda não tínhamos dormido juntos. Nossa relação estava deixando de valer a pena por causa da aporrinhação".
"Traci tinha me ligado uma semana pra fazer planos e naquele dia West colou na minha casa com uma baita cara de Crack. A gente ficou acordado pelos dois dias seguintes e quando Traci chegou pra sair comigo, West e eu estávamos tão chapados que rastejávamos pelo chão procurando pedrinhas. Eu sabia que ela viria, mas eu não conseguia evitar: nós estávamos zoados; a única pessoa que ficaria numa boa com aquilo seria uma puta de rua viciada. Minha casa estava um chiqueiro em todos os aspectos e não ajudou muito que West estivesse lá como um pigmeu assentado: ele só tinha 1,60m e tinha um cabelo loiro liso que estava bem ensebado após dois dias fumando crack.
West sempre tinha esse risinho bobo na cara que foi se tornando mais e mais perturbador com o passar dos anos".

"Nessa tarde em particular ele estava tão louco que deu em cima de Traci na cara dura!. Ele estava tão chapado que não pensou duas vezes antes de ir pruma estante minha, pegar o video de 'New Wave Hookers' e apontar pra capa, dizendo: 'Essa aqui é você, né? Você é a Traci Lords!', ele dizia rindo pra ela, que por sua vez, deu uma olhada no lugar. `Já volto,´ ela disse com aquela vozinha. `Eu esqueci uma coisa no meu carro´ 'Claro, vai lá,' eu disse. `Daí a gente sai´, eu estava doido, e não com muita noção de tempo, mas logo me dei conta que ela já tinha ido há muito tempo e não iria voltar".
"Acabei por fazer o que qualquer um com dinheiro deveria fazer após morar de aluguel por um tempo: comprei uma casa do jeito que meu empresário financeiro me disse pra fazer. Eu nem tinha noção de como seria meu futuro ou de como tomar conta das minhas finanças; eu não tinha aspirações mentais. Não gastava muito com nada naquele ponto; dinheiro ainda era um conceito abstrato pra mim. Eu achei uma casa logo no fim de Laurel Canyon, que sempre tinha sido conhecida como a Walnut House. Eu estava bem fora de controle na época. Eu lembro de encontrar o cara da construtora pra falar sobre reformar meu banheiro e pensar que se eu batesse umas carreiras seria uma boa maneira de se quebrar o gelo. Ele e eu ficamos no banheiro e ele me conduziu através da porta que precisava ser feita. `Sim, sim, legal, cara,´ eu disse. Eu baixei a tampa do vaso e bati quatro taturanas de coca. `Quer uma?´ Ele parecia realmente desconfortável. `Não, não, obrigado. Estou de serviço´, ele disse. `OK, sem erro,´ eu disse. `Vou cheirar a sua então´. `Não é só isso, é que são oito horas da manhã´, ele disse sorrindo e desculpando-se".
"Naquele instante eu virei todo clichê do pesadelo que aquele cara já tinha ouvido falar sobre astros do rock, empacotados num só – ainda mais porque ele tinha sido contratado para transformar meu banheiro extra e sua baita hidro num viveiro de cobras que tomava um quarto do cômodo. Ele iria construir paredes de vidro do chão até o teto pra rodear a banheira, que era elevada, e por um conjunto de escadas de vidro pra que fosse possível ver minhas cobras, seja lá onde elas estivessem. Eu mal podia esperar pra encher aquilo e árvores e tudo mais que as cobras gostam. Na Walnut House eu mantive 90 cobras e répteis".
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MensagemAssunto: Trechos da auto biografia: "It seems excessive... but that doesn't mean it didn't happen" (Por Anthony Bozza)   Slash (GNR, Velvet Revolver, Snakepit) - Biografia resumida, curiosidades, trechos da auto-biografia Icon_minitimeQua Dez 31, 2008 12:44 am

"Não precisava ser nenhum vidente pra perceber que, se nós desejássemos voltar a ser uma banda de novo, Izzy e Duff [McKagan, baixista do grupo], Steven [Adler, baterista] e eu, precisaríamos escrever umas músicas e deixar o Axl [Rose, vocalista do grupo] interessado e de volta à mistura. A gente continuava ensaiando, e uma vez que tínhamos arrumado umas canções, fomos pra casa do Izzy pra compor qualquer coisa e ver onde ele estava com a cabeça. Não demorou muito pra eu saber. Eu estava no banheiro mijando quando eu notei a camada de 5 cm de poeira em seu chuveiro e banheira. Aquilo não havia sido usado por semanas – Izzy tava louco. O Axl apareceu naquele dia, e ainda assim começamos a trabalhar numa música chamada `Pretty Tied Up´. Eu lembro que o Izzy tinha pego um prato de bateria e uma baqueta pincel e fez uma cítara com isso. Não preciso nem dizer, Izzy estava bem louco. Mas a gente nem teve que chamar a atenção dele; ele entrou em pânico uma noite. Seja lá o que fosse, o Izzy ficou tão abalado que não queria nem falar no assunto. Ele apenas ligou pro pai dele, que veio de Indiana e o levou pra casa, e foi assim que o Izzy se limpou das drogas. Ele está limpo desde então".
"O restante de nós continuou a trabalhar, e uma vez que tínhamos um pouco de material e estávamos nos comunicando com Axl de novo, ele nos contou que o Izzy queria escrever o álbum seguinte em Indiana. Eu não poderia imaginar por quê; ambos tinham saído de Indiana logo que puderam pra vir pra LA e nunca pareceram curtir muito a idéia de voltar. De qualquer modo, nossa situação era tão imprevisível que eu não iria mudar pruma roça de trigo sem uma garantia que faríamos algo de concreto. No fim das contas, nós concordamos em ir pra Chicago".

"Eu e Doug Goldstein, nosso empresário, fomos dar uma olhada onde iríamos morar e ensaiar. Nós escolhemos o Cabaret Metro, o famoso rock club no lado norte da cidade; é um local de shows que abriga uma casa separada chamada de Smart Bar no porão, e tem um teatro no andar de cima. Nós alugamos um prédio de apartamentos de tijolo à vista alguns quilômetros da estrada em Clark Street, bem do lado do elevado do trem, pra morar".
"Todos nos mudamos pra lá, com nossos técnicos, Adam Day e Tom Mayhew, nosso gerente de produção, e nosso novo segurança, Earl. Duff, Steven e os roadies se mudaram pro primeiro andar, e Axl, Izzy, earl e eu pro andar de cima. Por mim tudo bem, porque eu ficava com o lugar só pra mim a maior parte do tempo – demorou mais de um mês pro Axl se juntar a nós, e o Izzy ficou lá menos de uma hora. No nosso imenso tempo de sobra, Duff e eu nos esforçávamos para ficarmos em forma. Eu tinha uma de minhas bicicletas BMX lá e costumava andar com ela entre o apartamento e o local de ensaio, pulando sobre tudo que eu conseguisse, andando pela calçada. Era um bom exercício. Alguns dias Duff e eu até íamos a academia, geralmente logo após nossas vodkas matinais. Íamos até um daqueles YMCAs públicos com o Earl pra puxar ferro. A gente ia de calça jeans, fazendo exercícios entre pausas pro cigarro – era muito revigorante".

"Toda noite nós batíamos ponto no Smart Bar. Mas a gente não interagia com as pessoas de lá, ainda que tivéssemos uma dúzia de mulheres. Parecia uma galeria de tiro naquele lugar, mas eventualmente eu me fixei com uma. O nome dela era Megan; ela tinha 19 anos e morava com a mãe e um irmão mais novo em um subúrbio perto dali. Ela tinha uma aparência realmente exótica, seios grandes, cheinha, uma garota doce".
"Eu realmente tentei ficar concentrado no trabalho uma vez que Axl chegou a cidade, mas dois incidentes puseram fim à minha estadia na cidade-vento. O primeiro foi a noite em que eu cheguei em casa depois de encher a cara e vi um buffet de comida italiana na calçada em frente ao nosso apartamento. Eu dei uma bela olhada naquela zona, pelo que eu lembro, eu tinha insistido em passar a noite toda deitado no teto do carro enquanto a gente era guiado de bar em bar. Nosso restaurante italiano favorito era logo na esquina e aparentemente, Axl tinha jogado todo o jantar da banda sobre algumas pessoas que descobriram onde morávamos e estavam gozando com ele da rua. Daí ele quebrou a cozinha inteira e todos os itens de vidro do apartamento. E, como descobriríamos alguns dias depois, durante esse chilique, Izzy chegou, dirigindo de Indiana. Ele deu uma olhada naquilo que tava rolando ainda da rua, deu meia-volta com o carro e foi embora imediatamente sem nem entrar no prédio".

"Deveríamos ter percebido que Axl estava infeliz e fingindo depois desse primeiro incidente, mas daí a gente chegou a um ponto onde simplesmente o deixávamos nas suas viagens e nos adaptávamos. Quem sabe se a gente tivesse escutado o que ele queria que a gente fizesse e concordasse um pouco mais ele não tivesse pirado tanto. Mas mesmo assim, quem é que sabia o que deixava ele infeliz? Ele aparecia com uma postura meio amarga que parecia vir de uma depressão. Mas pra ser honesto, eu estava mais preocupado com Steven do que com o Axl então; ele estava cheirando muito e o desempenho dele estava ficando irregular. Eu não me liguei de cara; ele escondia a farinha dele na geladeira".
"A gente até dava um tempo e cheirava um pouco, mas eu não conseguia descobrir porque o Steven estava sempre tão mais lesado. Dava uma tremedeira no olho dele e ele dizia, 'Hey, cara, na prateleira da manteiga', e apontava pra geladeira. 'Sim, OK, Steve. Claro,' eu dizia. Eu ia até a geladeira, fazia um coquetel qualquer, e não voltava com mais nada. Eu acho que ele realmente queria que eu olhasse na prateleira da manteiga. Ele estava fodido assim e eu não levei isso a sério. 'Você viu?' ele perguntava, rindo meio louco. Ele só ficava apontando pra geladeira e dizendo, 'prateleira da manteiga'. 'Claro, cara, eu vi,' eu dizia. 'é realmente uma bela geladeira essa sua. Sua prateleira de manteiga é do caralho, cara'. 'Prateleira de manteiga?!?'. 'E aí, Steven, o que você tá dizendo?' Tom Mayhew descobriu o que era, eventualmente. Steven tinha uma baita barra de coca enfiada naquela prateleira de manteiga".
"A gota dágua com o Axl envolveu umas minas que a gente trouxe pra casa uma noite. A Megan tinha saído e eu estava em casa, na cama. Tarde da noite, eu ouvi um fuzuê; barulho de gente chegando, passando pela minha porta e indo pro quarto de Axl. Até ai normal, apesar que Axl passava a maioria do tempo lá dentro sozinho, constantemente ao fone. Essa noite foi sem dúvida uma ocasião rara. Meu quarto ficava na frente do apartamento, separado do de Axl pela nossa sala de estar e um corredor comprido feito uma ferrovia. Daí eu fui lá ver o que estava rolando; eu achei o Earl, Tom Mayhew, Steve e Axl com duas sorridentes moças do meio-oeste que eles tinham trazido. Daí nós todos ficamos por lá, e lá pelas tantas, sugeriu-se que elas transassem conosco. Elas toparam chupar todo mundo, mas não queriam 'dar' pra gente; por alguma razão, isso emputeceu o Axl. As moças explicaram o motivo racionalmente, pelo menos pra mim, mas Axl insistia em discordar. Esse debate continuou por um tempo e estava bem sossegado, mas daí, do nada, Axl explodiu. Ele as expulsou com uma raiva que foi chocante. O jeito em que tudo rolou foi completamente desnecessário. O melhor de tudo é que o pai de uma das moçoilas era um fodidão da polícia de Chicago, foi isso que me disseram. Mais tarde naquela manhã eu empacotei minhas coisas e peguei um avião pra Los Angeles. Alguns dias depois, eu fiz a Megan também se mudar pra lá".
"Minha retaliação quando eu me frustro criativamente é ser autodestrutivo com as drogas. É minha desculpa para seguir esse caminho. É um fenômeno comum pros nóias. Então pouco depois de chegar a Los Angeles, considerando o estado das coisas com a banda, logo que a oportunidade surgiu, eu estava louco pra tirar proveito. Megan e eu tínhamos nos instalado; estávamos felizes em nossa nova casa. Ela se revelou uma bela dona de casa, mantinha o lugar, cozinhava, era muito caseira de uma maneira natural. Ela ia pra cama cedo e acordava pra ir pra academia e depois fazer faxina e jantar. Ela ficava em casa e ia pra cama às 10 ou 11 da noite e eu ficava acordado a noite toda, no andar de baixo, na sala de estar, injetando a cada par de horas no banheiro. Algumas noites eu compunha músicas no sofá, noutras eu ficava olhando pras cobras. Antes que notasse, já era de manhã e a Megan tinha acordado e a gente se divertia até eu ficar cansado. Ela nunca perguntava nada e a gente se deu bem assim por um tempo, de maneira muito feliz. Tínhamos apelidos pra tudo. Tudo pra ela era 'lindinho' ou 'uma graça', e eu geralmente era 'docinho'".
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MensagemAssunto: Trechos da auto biografia: "It seems excessive... but that doesn't mean it didn't happen" (Por Anthony Bozza)   Slash (GNR, Velvet Revolver, Snakepit) - Biografia resumida, curiosidades, trechos da auto-biografia Icon_minitimeQua Dez 31, 2008 12:46 am

"Logo eu comecei a misturar cocaína com heroína além da conta e realmente curtia aquele tipo único de paranóia alucinatória que vem com a mistura. Ninguém tinha me ensinado a misturar as duas coisas. Eu achava que era igual receita de bolo. Coca e heroína são duas coisas boas que ficariam ainda melhor juntas. O pega da coca me chutava pra cima e dai a heroína fazia efeito e a viagem dava uma bela volta; as duas ficavam se alternando na minha mente e eu sempre acabava injetando toda a heroína antes de mandar a coca pra dentro, daí eu ficava ligado a ponto de ter um ataque do coração. Ao fim dessas noites, eu acabava ficando também com uma sensação peculiar de que alguém estava me observando, então comecei a andar pela casa armado até os dentes, o que me parecia sensato".
"Comprei um bando de berros: uma escopeta, um .38 especial, uma Magnum .44, e alguns revólveres. Eu colocava meu .38 atrás das calças, e depois que a Megan ia dormir, eu dava um rolê pela casa pensando nas coisas enquanto observava as figuras de minha alucinação aparecerem nos cantos da minha visão. Eu via elas pularem e rolarem pelos puxadores da cortina e correrem pelo canto dos meus olhos, mas toda vez que eu tentava virar a cabeça pra vê-los, eles desapareciam. Foi por aí que eu parei de falar com todo mundo que conhecia e comecei a desenhar feito um louco".
"Ao longo de minha vida, meus desenhos sempre refletiram no que eu estava concentrado na época. Durante esse período, eu não desenhava nada senão dinossauros e uns logotipos variados. Eu devia ter desenhado os pequenos demônios que eu nunca conseguia ver ou registrar em fitas de vídeo – acredite, eu tentei isso também. Tão breve eu comecei a usar heroína e cocaína juntas de maneira regular, aqueles caras estavam por todo canto. Eles eram figuras pequenas, gosmentas e transparentes que eu via de longe até que eles subissem em minha jaqueta quando eu ficava chapado. Eu queria conhecê-los de algum modo; eu me deitava no chão, esperando meu coração desacelerar, assistia ao pequeno Cirque du Soleil que aqueles sujeitos montavam pelo quarto. Eu muitas vezes pensava em acordar Megan pra que ela pudesse vê-los também. Eu até tirei fotos deles no espelho quando os flagrei pendurados no meu ombro e no meu cabelo. Eu comecei a conversar sobre eles e vê-los tão claramente que apavorei até meu traficante. Nas raras ocasiões que eu saía de casa pra comprar bagulho, eu geralmente me picava na casa dele e começava a ver aqueles homenzinhos subindo em meu braço. 'Hey, você tá vendo isso?' eu perguntava, esticando meu braço. 'Você tá vendo esse homenzinho, né? Ele está bem aqui'. Meu traficante só ficava dando um grau em mim. E era um sujeito que estava bem acostumado ao peculiar comportamento dos nóias. 'Melhor você ir, cara,' ele dizia. 'Você tá muito louco. Você deveria ir pra casa.' Pelo jeito eu prejudicava os negócios dele".

"Uma noite eu estava patrulhando a casa com minha escopeta e desci as escadas do quarto até a sala de estar. Daí eu subi as escadas até o quarto, dando no loft, onde Megan estava dormindo. Quando cheguei lá, a arma disparou e a bala fez um buraco do teto do outro lado do loft. Megan nem acordou".
"David estava mostrando serviço, e muito, e quis saber das vias do abuso de substâncias químicas. Ele me perguntou o que eu estava tomando em termos de bagulho e pelo que eu estava passando emocionalmente, psicologicamente, fisicamente e com a banda. Eu enrolei um pouco, mas na hora que eu comecei a falar sobre meus amigos invisíveis, David me interrompeu. A conversa como um todo foi muito íntima para ter com alguém que ele não tinha visto desde os oito anos de idade, mas ele já tinha ouvido o suficiente. 'Me escute,' ele disse. 'Você não tá numa boa. Se você está vendo coisas, o que você está fazendo a si próprio não é nem um pouco bom. Você está num ponto espiritual muito baixo quando isso começa a acontecer.' Ele parou por um momento. 'Você está se expondo às mais obscuras fronteiras do seu subconsciente. Você está aberto a todos os tipos de energia negativa'. Eu estava tão alienado que não concordei. Eu achava que minhas alucinações eram apenas um tipo de entretenimento. 'OK, beleza.' Eu disse. 'Sim, deve ser ruim mesmo. Valeu o toque'".

"Doug achou que ele podia armar uma leve intervenção com o Steven levando-o de férias pra um resort de golfe no Arizona. Eu era um bicho mais complicado – dizia que a desintoxicação não ia dar muito certo, e nem estava sendo desejada. Na verdade, ninguém poderia dizer merda nenhuma pra mim naquela época; eles tinham que confiar que eu ia dar um jeito nisso tudo sozinho. E eu queria isso de todo coração; eu pensava nisso ao longo de inúmeras noites varadas na Walnut House".
"Arrumei um médico pra me receitar Buprinex, que é um bloqueador das substâncias alcalóides encontradas no ópio. Ele me arrumava garrafas e seringas disso. Era um tratamento muito caro, mas esse sujeito era meio Dr. Feelgood [Nota do editor: nome dado a médicos que prescrevem drogas "legais"], não era lá um cara que clinicava de maneira propriamente dita, por assim dizer. Levei tudo aquilo comigo na noite que eu, de vontade própria decidi me juntar ao Doug e ao Steven no Arizona. Fazia completo sentido naquela época: o sol do Arizona era um excelente lugar para eu começar a sair do vício. Eu disse a Megan que tinha umas paradas da banda pra resolver e que eu voltaria em quatro dias. Eu marquei meu vôo, chamei uma limusine, e liguei prum traficante que eu sabia que ficava no caminho pro aeroporto. Eu tinha planejado tudo. Peguei cocaína e heroína suficientes, todo o Buprinex que ele tinha e fiz as malas para um longo e doce fim de semana num resort de golfe".
"Eu não tinha ligado pro Doug ou pro Steven para dizer a eles que eu estava indo, então quando eu aterrisei naquela noite, eu estava sozinho. Não tinha muita coisa rolando na cidade, mas eu não tava nem aí. 'Hey, esse lugar fica muito longe?' eu perguntei ao motorista da limusine. 'Cerca de 45 minutos, senhor', ele disse. 'OK. Escuta, você pode parar em algum lugar pra comprar uns talheres pra mim?' perguntei. 'Tô com um rango aqui atrás e tô louco de fome'. O motorista dirigiu por cerca de 20 minutos e parou num Denny's [cadeia de lojas de conveniência norte-americana]. Ele saiu e me entregou uma faca e um garfo, enrolados num guardanapo. 'Ótimo', eu pensei. 'Hey', eu disse: 'Escuta, tem algum outro lugar que a gente possa parar? Eu preciso de um conjunto completo de talheres'. Depois de mais 15 minutos nós paramos de novo e dessa vez eu arrumei a colher. Eu subi a divisória entre eu e o motorista, puxei meu bagulho pra fora e cozinhei meu pó. Matei minha fissura e relaxei enquanto dirigíamos pro hotel. O cascalho da paisagem do Arizona de repente parecia muito mais convidativo, e o vidro com insufilme tornou-o ainda mais atraente".
"Quando chegamos ao resort, o Venetian, subi sozinho pro meu quarto. Não era o tipo de lugar com o qual eu estava acostumado, porque não parecia um hotel; era uma coleção de bangalôs ao longo de um bem cuidado campo de golfe. Meu quarto era ótimo, com belas cortinas brancas ao redor da cama, uma lareira pequena, e um banheiro com uma ducha rodeada por blindex – era como um spa. Era tão relaxante que eu não conseguia pensar em nenhuma terapia melhor do que injetar heroína e cocaína a noite toda pra destilar minha alma. Logo me esqueci que a porcaria que eu levei devia durar quatro dias – eu estava agindo como se tivesse que comemorar algo. Dentro de horas, eu estaria sem heroína. É um problema comum entre os viciados: quando você está chapado, está num estado agradável, tudo é bom e doce, e é daí que você faz seus planos; é aí que você pensa em quanto bagulho você precisa. Daí você começa a usar seu bagulho e tudo muda".

"Continuei injetando coca e passei aquela noite me picando e estava muito feliz comigo mesmo apenas fazendo isso por algumas horas. E daí as coisas ficaram loucas. Eu comecei a lutar boxe com monstros que eu via do outro lado das cortinas que rodeavam a cama em tamanho king-size. Batia e me esquivava, como se estivesse numa academia me exercitando. Esse shadow-boxing rolou a noite toda até que o sol nasceu, afundando toda e qualquer sombra no quarto e acabando com minha atividade. Quando eu saí do transe, eu me dei conta que eu provavelmente deveria sair à procura de Steven e Doug".
"Primeiro, decidi tomar uma ducha pra melhorar um pouco. Mas antes disso, eu decidi tomar uma última dose de cocaína. Eu me senti ótimo quando entrei naquele grande, luxuoso chuveiro parecido com uma chuva. E enquanto eu estava lá sob a boa água morna, as alucinações da coca me bateram mais forte do que na noite anterior. A luz do sol estava entrando pela abóbada, mas eu via longas sombras subirem pelos cantos do quarto. Elas subiam pelo chão em direção a mim, no vidro do box do chuveiro, e tomaram a forma dos monstros das sombras com os quais eu tinha feito shadow-boxing antes. Eles estavam bem na minha frente, preenchendo a porta de vídro, e eu não ia deixar eles me pegarem, então eu mandei um murro com toda minha força neles, despedaçando todo o vidro pelo chão. Eu fiquei lá com a mão cortada, debaixo da água, paralisado, paranóico, vasculhando o banheiro com os olhos atrás de outros inimigos".

"Foi aí que meus pequenos amigos apareceram. Prá mim eles sempre se pareceram com a criatura do filme 'O Predador', mas numa fração do tamanho e de cor azul-cinza transparente; eles eram fortes com as mesmas cabeças pontudas e dreadlocks de borracha. Eles sempre tinham sido uma distração despreocupante e bem-vinda, mas essa alucinação foi macabra. Eu podia vê-los se aglomerando na porta; havia um exército deles, segurando pequenas metralhadoras e armas que pareciam arpões".
"Eu estava aterrorizado; corri pelo chão cheio de cacos de vidro e bati a porta corrediça de vidro do banheiro. O sangue começou a formar uma piscina em minha volta, saindo dos meus pés, mas eu não sentia nada; eu assisti horrorizado aos Predadores espremerem seus braços e pernas entre a porta e o batente e começarem a empurrar a porta pro lado. Eu coloquei todo meu peso contra ela em um esforço pra mantê-la fechada, mas era inútil; eles estavam ganhando e eu estava perdendo equilíbro sobre todo aquele vidro quebrado".

"Decidi correr. Me joguei pela porta de vidro, me cortando ainda mais e espalhando cacos pelo quarto todo. Quando saí correndo do bangalô, a luz forte do sol, o verde chocante da grama e as cores do céu eram impressionantes; tudo era pulsante e vívido. Tudo em meu quarto parecia tão real que eu não estava preparado, na minha condição, para ser tão abruptamente transportado das cortinas abaixadas pro meio da brilhante luz do dia".
"Corri pelo lugar completamente pelado e sangrando, pra longe do exército de Predadores que eu via atrás de mim toda vez que eu olhava. Eu precisava de um abrigo da castigante luz do sol, então eu entrei pela porta aberta de um outro bangalô. Me escondi atrás da porta, e depois atrás de uma cadeira, enquanto os Predadores começavam a encher o quarto. Tinha uma camareira lá, fazendo a cama, e ela começou a gritar quando me viu. Ela gritou ainda mais quando eu tentei usá-la como escudo humano pra me proteger dos pequenos caçadores no meu rastro".

"Saí correndo de novo, no gás, pelo meio do resort, com um exército transparente nos meus calcanhares; as cores e o cenário só acrescentavam mais loucura à minha demência; eu consegui chegar à parte de trás da sede social do clube e entrei pela porta dos fundos pra dentro da cozinha; todos os cozinheiros e o serviço estavam me deixando tonto, então eu corri pra fora de lá, direto pro saguão. Havia hóspedes e funcionários por todo canto e eu lembro de ter agarrado um executivo bem vestido que estava por lá, de pé, com sua bagagem, usando-o como escudo humano de novo. Ele parecia tão impávido que eu achei que ele poderia barrar os Predadores, mas eu estava errado. Eles me alcançaram nessa altura e começaram a subir por minhas pernas, carregando suas pequenas armas. O executivo não queria nem saber de mim; ele se soltou e eu recuei até um armário de material de limpeza em algum lugar perto da cozinha. Enquanto uma platéia começava a se formar, eu saí correndo de lá de novo, eventualmente achando escuridão e abrigo numa moita no caminho de pedras, onde eu me escondi atrás de um cortador de grama, até que, finalmente, as alucinações começaram a diminuir".
"Eu tinha causado um baita dum fuzuê nessa altura do campeonato; os policiais apareceram, e junto com um monte de curiosos, me abordaram em meu esconderijo. Eu não estava mais vendo os Predadores, mas quando eu dei meu relato aos policiais, ele envolvia uma recriação detalhada de como eles me caçaram por todo o resort tentando me matar. Eu ainda estava louco o suficiente pra contar a história sem um pingo de consciência. Tudo ao redor de mim ainda parecia muito bizarro; mesmo quando Steven se acotovelou pelo meio dos curiosos e me deu uma calça de moletom".
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